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Leôncio Gomes, quando foi de preparar de receber o cargo de presidente, que o Mestre já tava preparando ele já sabendo da partida que ele tinha de fazer, Leôncio passou de nove horas da noite até três horas da madrugada. Tinha tomado meio copo de daime, passou de nove horas da noite até três horas da madrugada, dizendo que ele não era ninguém, que ele não se aguentava, e “pei”, “pei”.


E o Mestre de lá de sua casa preparando ele, levando ele no ponto que ele haveria de chegar. Quando deu três horas da madrugada, disse: “Agora ele já tá preparado, traz o Leôncio de lá pra cá.” Ele tava no paiol, jogado lá, e a turma lá, aguentando com ele, os auxiliares ali pra não deixarem ele enfraquecer mais. Aí vem trazendo o Leôncio como quem vem trazendo um paralítico, uns agarrados de um lado e outros agarrados do outro, arrastando o Leôncio até que chegou na presença do Mestre sentado na cadeira dele, na poltrona dele, sentado lá e olhando.


No que o Leôncio veio, jogou-se nos pés do Mestre Irineu dizendo: “Me acuda, meu chefe.” Mestre Irineu botou a mão na cabeça dele e disse: “Levante!” Leôncio levantou que parecia que nunca na vida dele tinha tomado daime. Isto eu vi também, a preparação do compadre Leôncio. Disse: “Levante, que fraqueza é essa? Leôncio levantou, parecia que nunca tinha tomado daime, desde nove horas da noite que tava sofrendo, na preparação que ele achava que não dava conta do recado, até três horas da madrugada. Chegou lá, ele disse: “Levante!” Leôncio levantou-se, preparado pra todos os efeitos. Isso eu vi.