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Dada a informação do óbito do irmão ou irmã, a família decide se o velório será na Sede. Se for, a direção da Casa decide se a farda será branca ou azul (dependendo do grau de trabalho de quem faleceu) e o/s hinário/s a ser/em cantado/s, fazendo o convite formal para que a Irmandade compareça à cerimônia.
O corpo é vestido com a farda branca da
pessoa.
Arruma-se o salão no modelo tradicional
retangular da Sede (como se faz a Missa - sem colocar as cadeiras à mesa, só a
do Mestre e a do presidente).
Coloca-se o caixão antes da mesa de
centro, mais exatamente onde bailam os rapazes, com a cabeça de frente para a
entrada.
Do lado feminino, colocam-se duas cadeiras próximas ao caixão
para duas senhoras sentadas acompanharem o ritual fúnebre; do lado masculino,
colocam-se duas cadeiras próximas ao caixão para dois senhores sentados
acompanharem o ritual fúnebre; a cada uma hora e trinta minutos trocam-se as
pessoas aos lados do caixão (sentinelas).
Reza-se um terço de pé. O
Daime é servido para quem quiser. Canta/m-se o/s hinário/s que o dirigente
determinar com todos sentados (a não ser nos hinos costumeiramente executados
de pé), encerrando-se a cerimônia com os Hinos Novos de pé. Não se tocam
instrumentos ou maracás e nem, obviamente, se dão vivas. Fecha-se com as três
preces, a Salve Rainha e o Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Não existe
Missa de corpo presente; ato contínuo ao encerramento do rito é informada à
Irmandade a realização da Missa de sétimo dia.
Se o Centro possui
cemitério próprio, canta-se o hino Pisei na Terra Fria no ato do sepultamento e
rezam-se novamente as três preces e a Salve Rainha, o que pode ser feito em
outro cemitério também, desde que em concordância com a família.
Santa Luzia,
18 de abril de 2021.
Eduardo Gabrich